Análise: Splatterhouse (PS3)
Ficha de jogo:
Capa:
Produtora: Namco Games
Plataformas: PS3 e Xbox 360
Género: Beat'em up/ação e aventura
Introdução...
Splatterhouse é um jogo que já tem muito tempo. Vem desde 1988, com a sua primeira revelação nas consolas arcadejá com um guião bastante rico na altura, e mesmo assim foram feitos mais dois jogos arcade, splatterhouse 2 e splatterhouse 3.
Passemos ao que verdadeiramente importa, a review.
Um verdadeiro pesadelo...
No inicio não se percebe bem mas ao longo do jogo conseguimos entender como tudo começou. Rick, a nossa personagem, e a sua escaldante namorada, Jennifer, entram numa mansão de um tal Dr. West para o qual Jennifer tem que fazer um teste a pedido do Dr. e é nesse momento que o casal é atacado e Rick fica letalmente ferido por uma das criações do West, este Dr. é maluco e desafia a morte á mais de 200 anos, enquanto que Jennifer é apenas raptada.
Entretanto Rick, esvasiando-se em sangue no chão, vira-se e ouve uma voz... uma voz que o desperta para a realidade daquele mundo completamente novo para ele, essa voz é uma máscara que oferece a Rick uma oportunidade de resgatar a sua namorada e de se vingar de Dr. West e em troca oferece a única coisa que a máscara, um deus do terror, quer em troca, sangue e carnifiçaria!
Basicamente o objectivo deste híbrido de Beat'em up com ação e aventura é matar tudo o que nos aparece á frente e salvar-mos a nossa querida Jennifer.
Grafismo:
Quanto aos gráficos não há muito a dizer, não são de excelente qualidade como por exemplo o ótimo grafismo de Uncharted 3 mas também não são maus.
Com isto quero dizer que são perfeitamente adquados ao jogo, tirando raras excepções de que por vezes falte vivacidade aos cenários, mas claro está que a ironia é que o jogo é sobre morte...
Nota (Grafismo): 7/10
Jogabilidade:
Nada de extraordinário, algumas combinações de teclas e poucos combos e finishers mas nunca nada que não tenha sido experiênciado antes.
Bom modo de combate com um boa fluidez junto com uma história cativante fazem a base desta renovação de um jogo que foi esquecido durante anos, e que agora volta em grande e com novidades de tirar a respiração como os bónus de que vou falar em baixo.
Para mim uma enorme vantagem são as fantásticas bandas sonoras que trabalham com o modo de combate de forma perfeita e harmoniosa, o que nos permite estar a varrer ordas de inimigos enquanto ouvimos Lamb of God entre outros títulos de música do mesmo género.
Uma desvantagem é a falta de um modo multijogador e modo split-screen, o que tira pontos ao jogo pois o divertimento é enorme mas seria maior se fossem dois a jogar e não um.
Nota (Jogabilidade): 8,4/10
Bónus:
Durante a campanha podemos desbloquear arenas de combate, para fazer uma espécie de sobrevivência em rondas de inimigos, que são apenas para um jogador, as três versões originais do jogo, splatterhouse, splatterhouse 2 e splatterhouse 3, em modo arcade para manter a originalidade e essência do jogo, na minha opinião algo conservador (favor não levar a mal), e claro o meu bónus preferido, durante a campanha podemos encontrar espalhadas pelo mundo fotografias da nossa muito sexy Jennifer em posições bastante interessantes, algumas fotografias saíram numa edição da playboy americana!
Comentário pessoal do autor:
Um jogo bastante divertido que nunca aborrece mesmo quando estamos naquela de «não sei o que vou jogar», e o preço não está alto, encontra-se desde 10 a 30 euros.
Uma ótima aposta da Namco.
Recomendação do autor: João Ferreira
Nota final: 7,7/10