Análise: Catherine (XBox 360)
Ficha de Jogo:
Editora: Atlus
Realizadora: Atlus
Género: Anime/Puzzles
Preço: 59,99
Plataformas: PlayStation 3, XBox 360
Adultério
Sim é verdade. De facto este é o tema principal do jogo, tema este que será um autêntico dilema que forçará o jogador a tomar algumas decisões, sem que sejam muito livres, e mesmo a reflectir sobre os seus valores morais.
O jogo nipónico Catherine conta-nos a história de um jovem rapaz chamado Vicent, um rapaz normal, que frequenta bares com amigos, vive sozinho e gosta de divertir e que mantém uma relação longa com Katherine, uma jovem rapariga disciplinada, segura de si e que quer avançar na sua relação com Vincent, passo este que assuta o pobre rapaz.
É neste período de indecisão por parte de Vincent que aparece Catherine, sem muito ser revelado, uma jovem loira atraente, sensual e disposta a mudar a vida de Vincent. Vincent conhece Catherine no bar que frequenta e no dia a seguir acorda após um terrível pesadelo onde o objectivo é trepar cubos e escapar à inevitável morte, no entanto quando olha para o outro lado da cama, surpresa...está lá Catherine!
Vincent inicialmente fica aterrorizado com a iminente possibilidade de ter traído a sua amada Katherine. Porém, Catherine demosntra-se totalmente disposta a abdicar de tudo e a apostar tudo na relação com o jovem rapaz, desde que, claro, ele nunca a traia.
Estão então lançados os dados para o tema central do jogo da Atlus, que se baseia claramente graficamente no estilo Anime. O jogador terá que gerir as duas relações, tanto por conversas por SMS como por diálogos.
O jogador terá sempre, durante os pesadelos que acompanham o sono de Vincent, responder a perguntas, que têm duas respostas, consoante as respostas o jogador influencia o desenrolar do fim do jogo.
Apesar de existir uma componente social no jogo ela não é bem desenvolvida, pode-se explorar o bar, interagir com os amigos, jogar um jogo arcade e até ouvir uma banda sonora à escolha. Um jogo muito baseado em puzzles que aparecem nos sonhos de Vincent e aos quais Vincent tem de escapar empilhando cubos para subir até atingir a saída, existindo nove níveis. Os puzzles tornam-se por vezes frustrantes e difíceis devido ao mau posicionamento da câmara.
Quem em Catherine esperar um novo Persona ficará extremamente desiludido.
De realçar que a vertente social poderia ter sido muito melhor explorada.
Colaboração: Francisco Soeiro, Lisboa - Portugal
Nota: 7,2/10